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 Pontos importantes o império Universal Romano-Cristão
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Página | 2/3 | Encontro | 26.07.2018 | Tamanho | 2,83 Mb. |
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novo conjunto de valores pelos quais os seres humanos deveriam reger as suas vidas, defendendo a:
Igualdade entre os homens
Caridade e fraternidade
Humildade
Condenação de todo e qualquer tipo de opressão, injustiça e violência
Paz
O Cristianismo teve uma rápida difusão por todo o Império Romano.
A expansão desta religião deveu-se a um conjunto de quatro fatores:
A
rede de estradas e a unidade linguística romanas, que facilitaram a circulação dos ideais cristãos;
A existência de comunidades judaicas, um pouco por todo o Império, que acolhiam bem esta religião por ser também monoteísta;
O descontentamento e a insatisfação da população romana que tinha conhecimento das desigualdades sociais existentes;
Os valores defendidos pelo Cristianismo eram sinónimos de esperança para os povos oprimidos;
Os cristãos nunca aceitaram o culto imperial, rejeitavam os deuses romanos e não se identificavam com os comportamentos imorais em que a sociedade romana estava mergulhada.
No entanto, o Cristianismo começou a ser fortemente perseguido pelo poder político devido:
Ao seu sentido totalitário e universalidade da sua doutrina, que defendia a existência de um Deus Único e em que todos eram considerados iguais, independentemente do sexo, raça ou classe;
O caráter exclusivo e messiânico, isto é, anunciador de uma nova ordem espiritual, em que todos tinham de ser seus crentes;
A tendência para a não-integração social das suas comunidades de fiéis;
A recusa total quanto a prestar culto a qualquer outra divindade, incluindo o culto ao Estado e ao Imperador.
A partir do séc. II, as perseguições aos cristãos atingiram grande violência. Aqueles que não abandonassem a sua crença seriam punidos, lançados às feras no coliseu.
As catacumbas eram o único local de refúgio dos cristãos. Aí praticavam as cerimónias de culto e de enterramento dos mortos.
O triunfo do Cristianismo
O número de seguidores do Cristianismo foi aumentando e atingindo pessoas de camadas sociais superiores.
Consciente desta situação, o Imperador Constantino publicou, no ano 313, o Édito de Milão, que decretava a liberdade religiosa em todo o Império.
No entanto, ainda na época do Imperador Constantino, iniciou-se uma polémica em torno das questões doutrinais do Cristianismo. Ario, pai de Alexandria, negava a Cristo, a condição de filho de Deus. Esta doutrina de Ario ficou conhecida como Arianismo e deu origem à primeira dificuldade doutrinal, após a legalização do Cristianismo.
Constantino, querendo resolver este problema [e receando uma rutura entre Cristãos no Império], convocou em 325, o I Concílio Ecuménico, que teve uma importância especial, uma vez que, recentemente, a perseguição aos cristãos havia sido terminada.
Em 380, Teodósio I através do Édito de Tessalónica, impôs o Cristianismo como religião oficial e única do Estado Romano. Mas, foi no Concílio de Constantinopla, em 381, que a questão do Arianismo foi ultrapassada.
Verificamos que o poder espiritual da igreja sobrepôs-se e substituiu o poder imperial desfeito e deu continuidade ao seu legado político-cultural no império fragmentado pelos Bárbaros.
Sinais de uma nova geografia política: presença dos Bárbaros1 no império
O império Romano começou a dar sinais de enfraquecimento do séc. II.
A corrupção e a dissolução dos costumes eram notórias nas elites. Entre os magistrados, eram constantes as rivalidades e ambição pelo poder. Como a sucessão dos imperadores não estava legislada na sua hereditariedade, era motivo para assassinatos, golpes de Estado, revolta de generais e anarquia militar, desde o séc. I.
Esta instabilidade foi aproveitada para tentativas de independência das províncias mais rebeldes e por parte dos povos bárbaros, que tentavam pequenas investidas de saque e razia nas terras do império. Estes problemas associados a outros, descontentavam a plebe.
A tetrarquia militar, marcava o inicio das reunificações e divisões administrativas do império que haveriam de terminar com a divisão definitiva do império, em 395, em Império Romano do Ocidente, com capital em Roma e Império Romano do Oriente, com capital em Constantinopla.
Contudo, estas divisões, não evitaram os ataques bárbaros.
A partir do ano 476, pressionados pelos Hunos, os germanos são forçados a transpor as fronteiras romanas, dando início a vagas de invasões que se prolongaram por vários séculos, atingindo toda a Europa – era o fim do Império Romano do Ocidente.
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Após a vaga de invasões, os germanos organizaram-se em reinos, que alteraram por completo o mapa político da Europa. Surgem assim:
Reino franco – (atual França)
Reino visigodo e suevo – (Península Ibérica)
Reino ostrogodo – (Península Itálica)
Reino anglo-saxão – (Grã-Bretanha).
ovo Mapa Político
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